quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Fotografias indesejadas - como abortá-las

Com certeza já todos foram passear a um parque temático, daqueles  muito divertidos que tem bichinhos giros e onde toda a gente tira uma foto com a cobra para um dia mais tarde recordar...

Recentemente fui ao Aquashow e fiquei estupefacta quando soube das estatísticas fotográficas. Ora, segundo um jovem senhor que lá estava a trabalhar, num dia como aqueles, um belo Domingo com algum Sol, com 2000 visitantes, os fotógrafos de serviço são capazes de tirar umas 3000 fotografias, das quais 1500 são vendidas.
Ou seja, vendem apenas metade das fotos que tiram e que revelam! Ter fotografias em casa é bonito, tradicional, etc... Mas o que acontece às outras 1500 fotografias que ninguém compra? Sim, porque para venderem algumas fotografias, têm de tê-las todas à disposição do cliente. Essa questão eu não perguntei, porque pareceu-me demasiado óbvio... As outras 1500 fotos vão para o lixo? Uma vez que não são recicláveis, etc...


Todos os dias vão imensas fotografias para o lixo nesses parques, então eu sugeria que quem não está disposto a dar 10€ por uma simples foto, ou quem fica sempre mal nas fotos, ou quem não está a tencionar levar fotos para casa nesse dia... NÃO DEIXEM QUE LHES TIREM FOTOS!! Mesmo que os paparazzis insistam (e comigo insistiram mais de 3x! num dia). Não é uma vergonha não pertencer à maioria, basta dizer "Não quero, obrigada!".

Até porque se pensarmos bem... Uma foto custa 10€ porque têm que revelar duas para vender uma... Se vendessem quase todas as que revelam, se calhar o preço diminuía e ficava mais acessível a todos. Se calhar, não sei!


Estes são os placards com as milhentas fotos, achei engraçado fotografá-los com a minha máquina digital. Cada fotografia que se vê, tem muitas por trás:



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Como usar um creme até ao fim - guia passo-a-passo

É assim o aspecto final de uma embalagem de creme que sai da minha casa-de-banho, quando não é possível chegar ao seu interior:
E eis como tudo acontece...

Materiais necessários:
- 1 embalagem de creme que já não tem nada (aparentemente)
- 1 tesoura (para cortar a embalagem)
- talvez um bocadinho de papel para limpar a tesoura no fim (eu limpo com o dedo)

Procedimento:
- Pegar na embalagem e só depois pegar na tesoura (caso contrário não resulta)
- Aplicar alguma força com o bico da tesoura na embalagem, até obter um furo irregular
- Cortar a embalagem com a tesoura a partir do furo
- Ter em atenção para não cortar os dedos em vez da embalagem
- Com um dedo, raspar o interior da embalagem
- Com esse mesmo dedo, esfregar o creme no corpo, preferencialmente numa zona mais seca

Nível de dificuldade: Muito baixo

Nível de perigosidade: Moderado (principalmente se se decidir limpar a tesoura com o dedo)

Tempo exigido: 5min (inclui o tempo para usar o restinho de creme que se encontra na superfície interna da embalagem)

Já utilizo este método há imenso tempo e não tenho queixas. É mais uma coisa que eu aconselho, uma vez que pagamos para ter os nossos cremes, os materiais foram gastos na sua produção... Então mais vale usar os cremes todos, literalmente até ao fim!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Vamos brincar às quintas?


O que acontece quando se entra de férias e se deseja brincar às quintas, aos agricultores e tratadores de animais?

Eu sei!

Para além de ter a praia em 2º plano? Algumas dores nas pernas, bronze mais acentuado nos braços e pescoço, uns primórdios de calos nas mãos, necessidade de escovar as unhas das mãos mais vezes... Mas nada disto parece importante quando no fim da minha manhã na quinta dou uma folha da couve-brócolo a uma cabra e ela mastiga fazendo aquele barulho que num humano seria irritante “nhom-nhom-nhom”, ou quando no meio de várias tentativas de me morder a mão na brincadeira, o cavalo me deixa encostar a cabeça a si. Já para não falar que estou a acompanhar o crescimento de dois coelhinhos, que se pareciam com ratos feios e agora já estão a ganhar pêlo. E o crescimento dos pintainhos. E o desenvolvimento dos pepinos, que há um mês eram umas plântulas e agora já dão fruto.

Estou a fazer voluntariado na Quinta Pedagógica dos Olivais desde o início de Julho, para aproveitar de alguma forma boa as minhas férias inacabáveis. Saio do meu ambiente natural, que é o citadino, e entro num ambiente onde se ouvem os pássaros e cheira a esterco e há árvores. Para muitos, fazer o que eu estou a fazer, que é arrancar ervas daninhas, folhas mortas das couves, colher legumes, apanhar os cocós dos cães, limpar as casinhas dos coelhos e dos pássaros, seria um desperdício de tempo (já para não falar que não é remunerado monetariamente). Aos outros como a mim, a quem a quinta suscite algum interesse, eu aconselho.



http://quintapedagogica.cm-lisboa.pt/