Mudar de roupa diariamente

Já ouvi estas coisas:

- Vens com a mesma roupa de ontem, não tomaste banho?

- Vens com a mesma roupa de ontem, não dormiste em casa?

É impressionante como uma das regras da sociedade moderna é “ter de mudar de roupa diariamente”. Isso é assim tão importante? O patrão vai olhar de lado para um funcionário que não aplique esta regra no seu dia-a-dia? Os alunos vão sofrer bulling por parte dos colegas por causa desta regra que é imposta pelos pais de uns, mas não pelos pais dos outros coitados?

Na minha opinião isto é uma parvoíce! E futilidade!

Eu tenho critérios um pouco diferentes, quando tenho roupa suja ou a cheirar mal, sim, ponho para lavar. Ou quando a minha mãe me pergunta se tenho roupa de determinada cor para lavar, e por acaso coincide com a que tenho, também pode ir (ou melhor, quando ela me obriga). Mas se não houver nenhum motivo que me impeça de usar a mesma camisola dois dias seguidos, uso! Dois ou três ou mais se eu quiser! E calças de ganga duram duas semanas! Não falo de cuecas e meias em dias repetidos, mas quem usar, a mim não incomoda, se não me chegar ao nariz.

8e eu cheirar mal, também me podem avisar)

Quem põe roupa para lavar diariamente gasta muito mais água, mais produtos de lavagem, mais energia das máquinas a trabalhar! E dá mais trabalho às pessoas. É assim tão necessário?

Quem trata da roupa aí em casa... Não tem nada melhor para fazer?!

Experimentem usar a mesma roupa alguns dias seguidos! Hão-de sobreviver! Mas algo inesperado que aconteça, eu não assumo culpas.

Para que serve o papel de alumínio?

Tenho ido a algumas festas nos últimos tempos (ui, que vida social tão activa!) e reparo que há algo que acontece sempre, sempre! O que será?

Mulheres a cair de bêbedas? Não. Violência entre amigos? Não. Pessoas com cara de frete? Sim, também.

Ao que eu me refiro é que no final das festas, sejam elas de aniversário, casamentos, ou outras celebrações para as quais se convidam amigos e familiares… Há imensas SOBRAS DE COMIDA.

Isto não é um problema se os anfitriões gostarem de comer os restos da festa até ao final da semana seguinte. Mas quem é que gosta de salgadinhos ou batatas fritas do dia anterior? A salada de fruta fica oxidada, o patê fica com mau aspecto, etc… O bolo de chocolate não é incluído nesta lista de rejeitados, porque esse normalmente não sobra, já aquele típico bolo de aniversário de pão-de-ló seco com creme de ovo que ninguém gosta (segundo o Luís), esse fica sempre a metade…

Então, em primeiro lugar eu sugeria algo que acho bastante óbvio mas que ninguém faz: reduzir a quantidade de comida que há nos almoços/jantares, principalmente quando há entradas. Quando há muitas tostas e azeitonas e patês e queijinhos, as pessoas não têm a mesma fome para comer um pedaço de carne do que no início da refeição! Por isso não vale a pena cozinhar a mesma quantidade de comida, vai sobrar! Ou então ter só um ou dois pratos de entrada. Preocupados que assim haja pessoas com fome no fim da refeição? Pode-se sempre ter uma sopa de reserva, e até é saudável, que raio.

E em segundo lugar, mas mais importante: Ok, é preciso haver muita variedade de comida numa festa, para não parecer que convidámos as pessoas como forma de pedido de ajuda financeiro, e no final do dia vai haver imensas sobras, que são distribuídas por todos. Normalmente a minha avó manda a comida num tupperware dela, mas há sempre aquelas pessoas que têm medo de não reaver o seu tupperware, e por isso embrulham a comida em papel de alumínio. Então quando saímos de casa para ir a uma festa, podemos levar um TUPPERWARE connosco. Parece mal? A Catarina diz que não fica bonito ir para uma festa chique com um tupperware, mas como eu não frequento essas festas... A mim parece-me pior trazer para casa uma fatia de bolo de aniversário embrulhada em papel de alumínio, que fica sujo e não vai servir para mais nada. E basicamente é o que acontece, a comida vem quase sempre embrulhada em papel de alumínio.

Para que é que serve esse papel de alumínio, mesmo? Não percebo…

Ontem de manhã no comboio vi um senhor a comer uma sandes, que estava embrulhada em papel de cozinha, embrulhado em papel de alumínio. Só faltava vir dentro de um saco de plástico e com um cobertor à volta. Não basta o papel de cozinha para conservar uma sandes que vai ser consumida no próprio dia?

Que desperdício! Papel de cozinha é suficiente e menos poluente!

Feliz Dia da Mãe

Como preparar uma prenda para a nossa mãe, neste dia tão especial?

Ora cá vai a receita da chef Leonor de Sousa Bastos para fazer uns deliciosos crepes:

"140 g de farinha de trigo
2 ovos
200 ml de água
200 ml de leite
30 g de manteiga derretida
25 g de açúcar
Uma pitada de sal
Um pouco de baunilha"

Esta receita parece-me mais ou menos saudável porque cada crepe tem cerca de 120kcal (tendo em conta que estas quantidades deram 9 crepes).

Depois, só temos de ter especial atenção às coberturas que escolhemos pôr no crepe. Isso é algo para pensar enquanto se junta os ingredientes, e é a parte mais complicada do trabalho do dia da mãe. E então tive de fazer 3 crepes para mim, antes de fazer o da minha mãe, para o dela sair perfeito!

Este foi UM DOS meus:

Canela + Doce de morango + Açúcar em pó + Avelã partida + Pedaços de chocolate branco

Confesso que foi um exagero de coberturas, mas estava razoavelmente bom e lá se foram as 120kcal (dobro, triplo?).

Pronto, a mamã recebeu um clêpe, um ramo de flores muito bonito apanhado na rua pela outra filha e ainda um creme embrulhado em papel de uma revista qualquer. E ainda uma canção super original feita especialmente para ela "Este crepe sabe bem... Feliz dia da mãããe". Incrível que com uma letra tão curta, duas pessoas tenham conseguido se dessincronizar.

Mas que mãe cheia de sorte!

Espero que tenhas gostado. Agora já só faltam 364? dias para o próximo dia da mãe!

Ginásio ou não?

Finalmente ganhei coragem e saí do meu ginásio!

Andei lá 2 anos e meio (acho que foi o meu record num sítio a praticar actividade física...), mas eram tantos os motivos que me levaram a desistir, que não sei como me aguentei lá tanto tempo.

Benefício principal: vou poupar 57€ por mês

Benefício intermédio: vou ser mais saudável porque vou treinar para a rua

Malefício: vou sentir falta daquelas aulas de grupo, principalmente do Body Combat

Malefício pior: acho que vou engordar que nem uma lontra.

Digo que vou poupar na electricidade, e creio bem que sim, mas as máquinas do meu ginásio vão continuar ligadas o dia todo. O SPA vai continuar a funcionar o dia todo.

Sim, Energym, não és nada ecológico! E parece que nem sequer leste as minhas dicas que deixei lá na "caixinha das sugestões ambientais". Porra, porque é que as máquinas têm de estar sempre todas ligadas, mesmo quando há pouca afluência de pessoas, assim como o SPA... Porque é que todas as pessoas têm de ter à sua disposição uma toalha lavada diariamente, quando podiam perfeitamente levar uma toalha de casa, poupava-se tanta água das lavagens e aquele plástico que vem a embrulhar as toalhas lavadinhas...  Mas vá lá, agora há um contentor para embalagens de plástico no balneário feminino (por acaso gostava de saber se vai mesmo para o ecoponto) e as senhas para ir às aulas de grupo já são reutilizáveis (e não aquelas de papel de multibanco como eram antigamente, com o nosso nome), portanto até melhoraste... Estás de parabéns. Podias era melhorar mais e até lucravas com isso.

Há ginásios ambientalmente conscientes?!

Este mês de Maio, que por acaso começa hoje, tenciono treinar na rua. Aceita-se companhia para correr e/ou caminhar. Se não correr bem, lá terei de procurar um novo ginásio, mas para experimentar coisas novas.

O "correr bem" é fazer exercício numa média de, sei lá, 4-5 vezes por semana?

Hoje não é um bom dia para começar, porque é feriado, mas amanhã de manhã vou logo correr para o Parque da Paz! Acho eu!!!