quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Dezembro, o mês do Pai Natal

Exageros, desperdícios, consumismo, falsidade.

Em Dezembro só há jantares! Jantares de amigos, jantares de colegas, jantares de família. 
Só de si, esses jantares, cheios de entradas com azeitonas, chouriços, patês, com pratos principais à base de molhos e fritos, cheios de hidratos de carbono, e ainda sobremesas para terminar, são algo absurdo para se fazer às DEZ da noite! Ninguém precisa de comer assim tantas calorias à noite, a não ser que a festa seja all night long, aí é outra conversa.
A maioria desses jantares devia ser almoços! Enfardar até não se poder mais, dormir uma sesta, continuar o dia com outras actividades e jantar uma sopinha ou um chá para facilitar a digestão. Não devia ser jantar até... cair para o lado e adormecer que amanhã é outro dia.

O Natal, que bela altura para... Amor, felicidade, paz, partilha? Não, boa altura para dar prendas. Trocas de prendas entre amigos, prendas caras para a família, recordações da loja dos chineses para os colegas e vizinhos. Mesmo que não tenham destinatário, têm de se comprar caixas de chocolates para dar àquelas pessoas que nos dão uma prenda e não estávamos à espera.
Prendas, prendas, prendas. Antigamente havia mais prendas, mas agora estamos em crise. É triste que seja tudo por causa da crise!
Prendas que ninguém quer nem precisa, mas fica bonito dar. E mesmo que não gostemos, fica bonito esboçar um sorriso e ficar muito agradecido. Porque a mãe ensinou assim e é o que é socialmente aceite. Algumas coisas para ficarem guardadas numa gaveta, outras coisas para pegar no talão e ir à loja devolver. 
Às vezes até damos uma prenda no Natal, para compensar o facto de termos passado o ano sem falar com essa pessoa. E nesse caso, como pode uma prenda ser pessoal e intransmissível? Não sabemos o que a pessoa gosta... Dá para comprar dez artigos iguais numa loja e dar a dez pessoas diferentes. 


Já todos reparámos na quantidade de lixo que há nos contentores na altura do Natal.
Cada prenda vem numa caixa de cartão para dar forma, com um pouco de esferovite para não se partir, envolta num papel de embrulho para aumentar a excitação na altura de abrir, um laço colorido porque sim, às vezes ainda num saco grande, com o nome da loja. E o ser humano, (des)inteligente como é, pega em todas essas embalagens e manda para o lixo comum.

A juntar com todas as sobras de comida, e porque a própria comida vem em embalagens (sim, a comida do Natal também vem em embalagens, ninguém tem tempo para cozinhar a sério porque foram comprar prendas, ou porque as pessoas trabalham, ok).
Também há aquelas pessoas que gostam de praticar o bem e pegam nos restos de comida (ou fazem mesmo comida) para levar aos sem-abrigo. É um gesto muito bonito, mas porquê no dia de Natal? Os sem-abrigo estão num processo evolutivo de conseguir alimentar-se apenas em datas festivas?

Uma notícia de ontem "Greve dos trabalhadores da câmara pode deixar Lisboa sem recolha de lixo entre o Natal e o Ano Novo" deixa-me algo contente. De certo, os exageros que se cometem durante este mês ficarão salientados.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Haverá vida sem esquentador?

Uma das melhores coisas que poderia acontecer nesta altura do ano era o esquentador avariar. Principalmente o meu. Gaita!

Não o desejo a ninguém, no entanto fiquei a questionar-me: Haverá vida sem esquentador?

Hoje não era mesmo um bom dia para isso acontecer cá por casa, porque era dia de eu tomar banho. Tomar banho não é para mim uma actividade diária obrigatória, mas como já não tomava banho há alguns dias e tenho de lidar com pessoas, até que queria!

E fui tomar banho de água fria!!! Custou-me imenso, mas tinha o meu grande objectivo focado na cabeça: conseguir chegar ao pijama polar que estava no meu quarto. E foi assim que sobrevivi.

E eventualmente esta sensação no corpo, que eu definiria como dor, há-de passar.

E se eu ainda por cá estiver amanhã, fica a resposta: É possível conciliar vida com banhos de água fria no Inverno...

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Going (local) shopping

Para quem pensa que só existem lojas nos centros comerciais, eu digo-vos: é possível comprar roupa em lojas de rua!

Que estranho, quem diria!?...
É que essas lojas estão um pouco por todo o lado, mas passam despercebidas porque não estão rodeadas de mais 30 lojas e então as nossas compras não ficam completas naquele local, naquele dia. Também passam despercebidas porque não estão num edifício enorme que gasta enormes quantidades de energia para refrigeração da carne humana e iluminação, o que o torna mais visível.
E passam despercebidas porque cada vez há menos!

Ir às compras no comércio local pode parecer complicado de início, porque não há o nosso número, a roupa é da era das nossas avós, há poucos modelos à escolha, mesmo da era das avós... Mas eis que surge um par de calças que nos chama a atenção e vocês trocam aquele olhar que se sabe ser amor à primeira vista. E quando no espelho se vê que o amor nos assenta tão bem, sabe-se que é de levá-lo para casa.

O amor aconteceu-me, e foi numa loja perto da minha casa. Tão perto que até deu para ir a pé*....


*Benefícios de ir às compras a pé:
- Apanha-se Sol, produz-se vitamina D > felicidade
- Movimentação das pernas, menor retenção de líquidos, previne celulite > felicidade
- Carregar sacos, tonifica braços > felicidade
- Cansaço, retirada para casa mais cedo, cartão de crédito não chega a ser usado > felicidade

Ir às compras no comércio local dá felicidade!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O que vem incluído na Compostagem e eles não dizem

Quando em Fevereiro aderi ao Kit Compostagem, não sabia que ia ser assim!

Mas muito resumido, eu separo os resíduos orgânicos e coloco-os neste contentor que está no topo do meu prédio:

Tive de fazer uma abertura na parte inferior do caixote para poder recolher, manualmente, os líquidos que se formam durante o processo. E tapei com rede mosquiteira. Mas aquilo descola-se.

Então há sempre mosquitos por lá à volta para comer os meus restos...

E depois vieram as osgas comer os mosquitos!

E eu tenho medo das osgas.


E é assim que se cria um Ecossistema com múltiplas interacções!
I'm a GODdess!





Mas agora a sério, como se já não bastasse as duas osgas que eu estava habituada a ver na parede lá atrás, a semana passada saiu uma osga bebé de dentro daquela abertura inferior!

Isto já não é para mim.
Pai Natal, podes levar o brinquedo de volta que eu já não quero mais...




sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A reutilização de arames

Parte I - A história chata
Há muito, muito tempo atrás*1, quando eu até ainda estudava Biologia, fomos para as Berlengas fazer um trabalho de campo. O objectivo do meu grupo era estudar ratazanas. Não interessa o quê sobre as ratazanas! Mas o que fazíamos era colocar biscoitos pela ilha e voltar lá umas horas depois para ver quantos tinham sido comidos. Para tal, utilizámos umas bandeirolas sinalizadoras, feitas por nós com arame e fita, e colocámos uma em cada local com biscoito (porque biscoito de cão no meio das ervas não é visível no dia seguinte) (e porque biscoito de cão comido do meio das ervas também não é visível no dia seguinte).
Ora, concluída a estadia na Berlenga, ficou-se com uns 60? bocados de arame, com uns 40cm, todos tortos. Podíamos tê-los mandado para o lixo, mas estava escrito na cara deles que a sua missão na Terra ainda não estava concluída. Então, a Inês do nosso grupo decidiu guardar aquilo com muito amor e carinho este tempo todo.

*1 Foi no ano passado.

Parte II - A história prática
Os meus tomates estavam a descair, como eu tinha vindo a notar há alguns dias. E eu precisava actuar rapidamente, no sentido de contrariar essa tendência. Andei a pensar arduamente*2 no que é que eu podia utilizar para segurar os tomates, sem ter de comprar nada novo, e então lembrei-me das ratazanas!

*2 Atenção que pensar arduamente nas férias não foi nada fácil! 

Cá está um dos meus tomates, firme e hirto, com a ajuda dos arames da Berlenga >>

Parte III - A história conclusiva
Guardar aqueles objectos, mais conhecidos como "coisas", que aparentam já não ter valor, pois um dia alguém poderá vir a utilizá-los novamente. Este conceito, possível reutilização em prazo indeterminado, é novo e ainda está em estudo pela comunidade científica. Google it*3.

*Not google it...

sábado, 15 de junho de 2013

Em modo de produçãoZINHA... Biológica

Como está na moda, decidi aderir às hortas de varanda.
Quem diria que dá tanto trabalho e as couves demoram tanto tempo a ficar aptas para consumo? As primeiras plantas que semeei foi em Setembro, mas vá, já tenho algumas crescidas. Vá, metade das plantas que estão crescidas foi a minha irmã que as trouxe já quase crescidas, pormenores.

1. VASOS LOW COST
Os meus vasos são tão lindos!! E ficam tão bem na minha varanda.
Foi o meu querido amigo Ruben da loja Olá gelados que mos forneceu.
Assim, em vez de estas caixas de gelados irem para o lixo (que vão algumas todos os dias), podem tornar-se em glamorosos vasos.

Se mais alguém estiver interessado num conjunto de vasos cinzentos com prato incluído, acho que pode haver negociação sobre o assunto. O Ruben aceita amêndoas da Páscoa. Se calhar agora faz mais sentido... Sardinhas assadas?

2 - TERRA BIOLÓGICA
Como ainda não consegui ter terra boa do meu compostor (porque é que estas coisas demoram tanto tempo!??!), comprei terra biológica, é o triplo do preço, mas provavelmente o triplo da qualidade.

3 - ÁGUA PARA A REGA
Eu podia regar as plantas normalmente, ao invés tento aproveitar sempre uma água "secundária". Ponho um alguidar no lava-loiça da cozinha e assim a água de lavar as frutas, os legumes e as mãos, ou a água de lavar o balde para separar os resíduos orgânicos para compostagem, fica armazenada no alguidar e depois serve para regar a minha hortinha. Poupa-se dinheiro, aproveita-se a água ao máximo.

4 - APANHEI PIOLHOS NA SALSA E NA RÚCULA
Melhor ligar para a Saúde 24...


Esta é a minha varanda (que tem alguns problemas de coloração), com os meus vasos low-cost, em modo de produçãozinha biológica! Tenho cebolinho, hortelã-pimenta, salsa, couves, pimentos (ainda sem pimentos), rúcula, chagas, tomates (ainda sem tomates), goji (subscreve sem goji).

E desde que tenho a minha hortinha claro que sou uma pessoa muito mais feliz, posso mesmo dizer que ser mini-pseudo-agricultora mudou a minha vida!
Este foi o meu testemunho. Fim!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Wild party no Parque da Paz

É tão bom ir ao Parque da Paz num Domingo à tarde e ver que há montes de festas espalhadas por todo o lado. Mesas, cadeiras, enormes caixas de bolo de aniversário... Levam a festa toda para a relva.
Mais vale festas com árvores e patos de fundo do que com as lojas do Almada Fórum, não é verdade? Isto se os meninos não andarem atrás dos patos para os pisar, ou outro acto de diversão bem genuína.

Mas bem, o próximo passo será o de levar um forno solar logo pela manhã para o local e pôr a comida a fazer. Ou devia haver fornos solares integrados nesse tipo de parques, assim como há chafarizes? Seria bom, até nestes tempos de crise em que não dá jeito gastar muito gás em casa (se não houver crise, não há problema, claro).

Só uma questão que eu coloco: Era simpático oferecerem uma fatia de bolo a quem passa a correr ofegantemente pela festa, não?? É só o que eu acho...

terça-feira, 9 de abril de 2013

As minhas minhocas

Aqui ficam as primeiras fotos do meu vermicompostor! Mas atenção que não é todos os dias que exponho assim a minha intimidade familiar... Porque é disto que comemos por cá (os restos do que comemos por cá, leia-se).

Iniciei a sério a vermicompostagem há coisa de um mês. Ainda não tenho composto, mas acho que as minhocas se reproduzem bastante!!

Este é o vermicompostor, uma acolhedora caixa de 52L (é provisória!):

















Um zoom in das minhocas adultas: 

















Um zoom in das minhocas bebés:


quinta-feira, 4 de abril de 2013

O mistério dos batons em stick

Eu comecei a utilizar cotonetes para chegar ao lado de lá dos batons. Depois percebi que não era bem isso que queria fazer. Porque cada vez que um cotonete caía ao chão, tinha de ir buscar outro. Não era isso que eu queria fazer, de todo!
Lá encontrei um pincel de batom, naquele estojo de maquilhagem que se recebe no natal e que tem quase tudo.
Os pincéis são laváveis e podem ser usados em vários batons. "Like it"
E agora uso os meus batons até ao fim, com o meu pincel de estimação! Mesmo até ao fim. Tipo assim:
Porque se não:
1/3 do produto não é usado,
1/3 do dinheiro que paguei pelo batom vai para o lixo.

PORQUE UM TERÇO DO BATOM ESTÁ ESCONDIDO. EU MEDI:

E não utilizando os produtos até ao fim, mais rapidamente temos de comprar novos produtos. E os produtos requerem materiais e energia para serem feitos. E se já foram produzidos, então utilizemo-los até ao fim.


* Não, não dá jeito andar com pincéis na mala. Eu utilizo este método em casa, quando os lábios estão secos, e de manhã antes de sair.  E tenho 3 batons em lista de espera para chegarem ao fim! Nem pensar que os mando fora assim. Porque os 1/3 multiplicado pelos 3 batons em lista de espera, dá um batom inteiro que pode ser aproveitado!

** Este método também é apto para meninos/senhores. Porque pode ser feito em casa e não há o problema da masculinidade.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Tendências Primavera/Verão 2013

Declaro oficial a nova moda Primavera/Verão 2013. Ou 2014? Isso funciona com lançamentos no ano anterior, não é?

Como foi criada esta nova linha fantástica de cores?
Então, eu estava a precisar de umas calças novas porque as que eu tenho andam um pouco rotas. E de repente, uma voz chamou por mim. A voz vinha de dentro do meu armário, abri-o e lá estavam umas calças antigas, que há uns tempos tinham deixado de me servir. E tinham buracos na zona do rabo! E precisavam de umas bainhas novas! Mas já me serviam novamente! (só benefícios de já não andar no ginásio...). E tive esta ideia tão reles.
Um à parte: Essa questão dos buracos no rabo podia ser facilmente esquecida se eu só saísse de casa para ir para o engate, mas eu às vezes vou mesmo à faculdade!!! A sério!

Em que consiste esta nova linha fantástica de tecidos?
Pegar em roupas velhas/rotas/estragadas/sem botões/a precisar de fecho novo/outros problemas e transformá-las em roupas utilizáveis novamente na rua. Para não comprar novas roupas. Para poupar dinheiro. Só para não ter de ir a uma loja!

No caso das minhas calças semi-rotas: 
Tempo requerido: Uma tarde basta. Mas é melhor não marcar nada para a noite na via das dúvidas...
Materiais utilizados:
- Linha de costura azul escura
- Agulha de costura
- Tesoura para cortar gangas (não precisa ser específica para gangas, também não sei se isso existe)
- Sim, foi só isso

Uma visão geral das calças "antigas": 




















A zona crítica com as semi-rupturas: 














Aproveitar o tecido que estava nas bainhas:
(as bainhas antigas tinham sido feitas por mim há uns anos e basicamente o que eu tinha feito era coser por dentro todo o tecido que estava a mais em altura; não sei porque fiz tal estupidez na altura, mas deu jeito agora)
O resultado final:





Remendem as vossas roupas também! É divertido! E assim eu não era a única por aí nestes trajes 8D

terça-feira, 5 de março de 2013

Os atalhos são fantásticos

Então, muitas pessoas vão para o parque fazer o seu exercício físico. Pelos mais variados motivos, preferem ir para o parque. Tem ar puro, é gratuito, ouve-se os passarinhos, dá para namorar nos intervalos. Ou outros motivos, não sei.
Alguém me explique é porque é que essas pessoas, que vão para um parque passear, caminhar, correr ou pedalar, aproveitam todas as oportunidades para criar atalhos. Qual é o objectivo de criar um caminho 10m mais curto, quando o objectivo da sua ida ao parque era ter um longo caminho para percorrer? Preferem um caminho de terra em vez de um caminho todo xpto em gravilha? Uma coisa era se não houvesse caminho criado, mas isto:

Que raio de atalho é este???? Quem é que prefere ir por ali?

Gordos! Cambada de gordos! Estragam as ervas todas!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Os 3 R's

Depois da inspiradora aula de hoje de Sistemas Terrestres e Desenvolvimento Sustentável, resolvi escrever sobre os 3 R's.

O que é isso?
São os 3 érrres que se deve fazer com os rrresíduos: Reduzir > Reutilizar > Reciclar
Acima de tudo, devemos reduzir no consumo. Após a utilização do produto, devemos reutilizá-lo, e se não der, mandamos para a reciclagem. Por esta ordem.

Porquê?
Todos sabemos em que consiste a RECICLAGEM. Teoricamente, porque na verdade o que eu ouço é "Ah, eu faço reciclagem, meto as embalagens no ecoponto!" Reciclagem é um processo que envolve transformação da matéria, logo, a não ser que essa pessoa seja uma fábrica, recicla o tanas! Contribui para o processo, separando as embalagens, o que é um acto louvável! Sim, é louvável, porque ainda há muita gente que não separa os resíduos porque "Não ganho nada com isso e dá trabalho".
E se essas pessoas tivessem um aterro sanitário à porta de casa? Será que percebiam a dimensão do problema? A quantidade diária de resíduos produzidos? Será que percebiam que uma lata de coca-cola enterrada no solo vai ficar exactamente no mesmo sítio por muitos e longos anos, sem nenhuma utilidade? Quando essa lata podia contribuir para a produção de uma lata nova!?!?! E assim não era preciso tanto "alumínio novo" ... ... ...
Há também que ter em conta que a reciclagem utiliza energia, etc... Aquelas coisas nada bonitas da indústria!

Por isso, mais importante que reciclagem é a REUTILIZAÇÃO. Quando já não nos serve a nós, pode servir a outro. Ou pode servir daí a uns tempos. Ou pode ter outra utilização. Se pensarmos na reutilização como o uso de um produto mais do que uma vez, estamos automaticamente a REDUZIR as produções.

Porque "nada de cria, nada se perde, apenas se transforma", o que temos vem de algum sítio e vai acabar noutro. As matérias-primas não duram para sempre (e deus não vai criar nada nos entretantos...). Para haver papel, muitas árvores foram abatidas, o plástico vem do petroil ou do milhoil... Se tivermos conscientes que os produtos têm uma origem esgotável, não custa nada tentar reduzir a sua produção, reduzindo no seu consumo!

Algumas formas de reduzir:
- Sempre que possível, arranjar ou remendar o que está estragado, em vez de ir logo comprar novo. Coser buracos nas roupas, colar candeeiros partidos.
- Evitar ir para o centro comercial "ver montras", as montras são feitas para as pessoas espumarem consumismo, irracionalmente.
- Fazer listas de compras, para saber exactamente o que nos falta.
- Quando vamos às compras, levar sacos. Se não for necessário saco, recusar. Porque não é preciso vir com 4 sacos de 4 lojas diferentes, cada um com um par de meias.
- Preferir embalagens XXL, nomeadamente em produtos do WC (champô, pasta de dentes, papel higiénico, etc) - não se estragam, temos de ir às compras menos vezes e fica mais económico.
- Usar as folhas de papel, frente e verso
- Ter apenas uma mala, uma daquelas da Channel, que dá com tudo...

Não percas o próximo episódio, porque nós vamos dar muitos mais exemplos!! (e pode ser que mais interessantes, também...)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O pão do Rolo

Eu gosto de ir comprar pão ao Rolo, porque lá vendem pão em sacos de papel. Pão e bolos, em sacos ou embalagens de cartão.
O pão não vem em embalagens de plástico com furinhos ou em embalagens de plástico sem furinhos, como é o habitual! Pelo menos aqui perto de mim, parece que o plástico é o mais comum, tanto que lojas que vendem pão em sacos de plástico há muitas, mas ainda só vi embalagens de papel em uma delas.
Por isso, a Pastelaria o Rolo vai continuar a ser a minha preferida, até encontrar outra.

E tu, sabes onde fica o "Rolo" da tua zona?

"Isto porque eu acredito que resíduos de celulose são preferíveis a resíduos de petróleo..."

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Saco de água quente muda vidas

Desde que redescobri o meu saco de água quente que sou uma pessoa muito mais feliz, muito mais tranquila, mais equilibrada, menos social, mas sou uma pessoa mais hot...
Percebi que para manter as aparências, o que acontecia é que eu passava frio.

"Eu não ligo o AR CONDICIONADO do meu quarto porque estou a tentar ser uma pessoa ecológica!"  (leia-se esta frase num modo algo arrogante)

E então vestia os meus três pijamas e o minha pele não conseguia respirar.
E agora é diferente!

Visto os meus três pijamas e ainda tenho um saco de água quente por cima! E é tão bom!!!